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A COZINHA SOCIAL

Foto: Alain Brugier

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Uma residência é um espaço em permanente evolução, que responde às mudanças no comportamento humano, na tecnologia, na cultura.

A cozinha de uma casa há muito deixou de ser apenas o lugar onde se faz comida. É hoje um espaço de encontro, de celebração. Onde as pessoas se reúnem para realizar as duas necessidades mais básicas do ser humano: alimentar-se e socializar.

Interessante pensar que esse cômodo nem sempre teve tal centralidade. Pelo contrário. Na Idade Média, a casa típica era um acampamento também usado como local de trabalho. No mesmo salão, o homem medieval produzia, tratava de negócios, fazia refeições e dormia. A casa, definitivamente, não era um lugar privado. Tampouco de acolhimento. “O que faltava aos nossos ancestrais era a noção objetiva e consciente de conforto”, diz o arquiteto britânico Witold Rybczynski, um estudioso das moradias humanas.

Foi só a partir do Renascimento que o cenário começou a mudar. Em Paris, uma casa burguesa tinha três, quatro andares. Nos de baixo, ficavam as oficinas de trabalho e os abrigos para animais. Nos pisos de cima, o salão e os quartos. A cozinha era um estorvo. Produzia aromas e fuligem indesejáveis. Por isso, ficava em um cômodo do lado de fora, separado por um pátio.

No século XVII, o desenvolvimento do comércio mostrou que já não era mais possível para as famílias burguesas trabalhar e morar no mesmo espaço. Essa separação foi decisiva para que as casas incorporassem o conceito de privacidade. Surge a noção de lar, o lugar onde o indivíduo descansa e se encontra com seu círculo mais íntimo de relações: A família.

Em casa, com o marido o dia todo distante no trabalho, a mulher passa a ter autoridade sobre cômodos, móveis e utensílios, incorporando noções de organização, estética e conforto.

A tecnologia seria decisiva para que a cozinha desse o grande salto. No século XX, a partir de inovações como o fogão a gás e outras tecnologias, já não fazia mais sentido manter a “oficina de alimentos” afastada. Ela vem então para dentro da casa, ocupando os fundos, adjacente ao quintal, e ganhando atenção e cuidado. As revistas da época começam a trazer imagens de cozinhas assépticas, com azulejos, comandadas por mulheres bem vestidas, de salto alto, atuando dentro das residências.

A família reunida ao redor da mesa para uma refeição passou a ser um ícone do conceito de felicidade. Nós, aqui no Brasil, até criamos a expressão “família de comercial de margarina” como metáfora de bem viver.

Na segunda metade do século, a cozinha seguiria sua escalada, derrubando as paredes que a isolavam da sala de estar. Essa nova configuração garantiu ao ato de cozinhar um status social. Barreiras de gênero também foram demolidas. Homens e mulheres passaram a compartilhar o mercado de trabalho e os afazeres domésticos.

Nos nossos dias, o que vemos é a incorporação de elementos de estar à cozinha: balcões, banquetas, “ilhas” de trabalho com cadeiras. Isso acontece em casas e apartamentos. “Espaços gourmet” ocupam muitas vezes uma área maior que a da sala onde estão os sofás. Uma residência é um espaço em permanente evolução,
que responde às mudanças no comportamento humano, na tecnologia, na cultura. Nenhum outro cômodo sofreu tantas transformações nas moradias como a cozinha.

De cômodo “segregado”, passou a protagonista, lugar central das relações humanas.

INOX, A EVOLUÇÃO DO AÇO

Foto: Alain Brugier

ALAN BRUGIER - AÇOALAN BRUGIER - AÇO

O Inox é um material que carrega consigo as questões do nosso tempo.

O aço é sinônimo de força, onde quer que ele esteja. Na música “Nervos de Aço”, clássico de Lupicínio Rodrigues; no apelido do ex-craque da seleção de 58 e 62, Vavá, o “Peito de Aço”; na referência ao Super- Homem, o herói dos heróis, o “Homem de Aço”. O aço é também sufixo que determina grandeza: golaço, projetaço, apartamentaço. E abraçaço, como no disco de Caetano. O aço é sempre mais.

Essa liga metálica composta essencialmente de ferro, desenvolvida na Inglaterra na metade do século XIX, deu uma nova dimensão à capacidade inventiva do homem, servindo de matéria-prima para muitas indústrias de base e manufaturas.

A “versão” mais notável do aço é a que traz em sua composição o cromo e o níquel. Esses elementos anulam os efeitos corrosivos do oxigênio, garantindo uma durabilidade que desafia o tempo. É o aço inoxidável, ou aço inox, ou simplesmente inox, o aço que nunca enferruja, um material extremamente nobre.

Viver um dia comum em nossas vidas é topar com o aço inox a todo instante. Ele está nos talheres das re- feições, na maçaneta do carro, no fogão do restaurante, na pia da cozinha, em peças de design e no mobiliário urbano. Na verdade, difícil é apontar um ambiente onde esse material não esteja presente.

Suas vantagens são muitas: durabilidade que atravessa gerações, facilidade de limpeza, flexibilidade, resistên- cia, beleza e sustentabilidade — estima-se que 70% do aço utilizado hoje pela indústria seja fruto de reciclagem.

Ter o aço inoxidável presente nos objetos ao nosso redor, seja nos espaços públicos, seja nos ambientes privados, sugere contemporaneidade. Porque ele é um material que carrega consigo as questões do nosso tempo.

A MEKAL E AS PESSOAS

Foto: Paul Clemence

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Porque, para entender de cozinha, é preciso antes entender de gente.

A Mekal tem mais de meio século de experiência no manejo do aço inoxidável, oferecendo soluções para clientes das mais diversas atividades: laticínios, cervejarias, hospitais, laboratórios — empreendedores de pequeno, médio e grande porte. Trata-se não apenas de disponibilizar o inox como matéria-prima ideal para apoiar os diferentes negócios. Ao longo dessas décadas, nossos clientes nos estimularam a evoluir, a criar alternativas de processos e aplicações dessa matéria-prima tão nobre.

Temos um carinho especial por saber que estamos nas casas das pessoas. Nossas peças hoje equipam cozinhas de brasileiros de norte a sul. Não são clientes quaisquer. São indivíduos que sabem que oferecer uma refeição a alguém é, fundamentalmente, um ato de amor. Gente que tem apreço por abrir sua casa para celebrar a vida em grupo. Gente que vê sentido em preparar um prato especial para quem é especial. E que tem consciência de que o sabor está em compartilhar todo o processo.

Esses rituais merecem o melhor cenário possível. O mais funcional, o mais inteligente, o mais prático, o mais belo, o mais exclusivo. Por isso, a Mekal faz questão de ouvir as pessoas. Entender suas necessidades, seus desejos, seus sonhos. Nossos projetos nascem dessa relação. Cada peça, cada acessório, cada milímetro é pensado tendo a exata compreensão do que significa o espaço da cozinha em uma casa nos dias de hoje. Nós pensamos nisso o tempo todo. Pesquisamos, estudamos, conversamos, dialogamos, estamos sempre atentos às tendências e transformações do mercado e da sociedade. Porque, para entender de cozinha, é preciso antes entender de gente.

Nos últimos anos, ampliamos nossas relações para o mundo das artes plásticas e do design, viabilizando as criações de profissionais renomados. Painéis, poltronas, esculturas, bancos, balcões, bicicletários... O que nós gostamos mesmo é de partilhar sonhos...

A Mekal existe para materializar a inventividade humana.